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Deputado Alexandre Pereira se posiciona contra obras do DAE na Mata Ciliar Jundiaí

Redação

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Infelizmente tiveram início, nesta quarta-feira (3 de março) as obras comandadas pelo DAE Jundiaí (Departamento de Água e Esgoto) para passagem de tubulação de esgoto na área ocupada pela Associação Mata Ciliar, em Jundiaí. As obras exigem a derrubada de uma grande faixa de vegetação.

Segundo o deputado, a ideia de implantar obras de saneamento básico obviamente é boa, mas não às custas da destruição da vegetação nativa do local, que inclusive é lar de muitos animais, alguns até de espécies em extinção. “É inaceitável que tal obra seja realizada com um custo ambiental tão negativo”, salienta.

Diante dos impactos da obra neste terreno, que abriga mais de 1.400 animais silvestres, o presidente da Associação Mata Ciliar, Jorge Belllix, procurou o deputado estadual Alexandre Pereira para que intercedesse pela não realização de obra tão destrutiva. Alexandre prontamente começou a articulação para que fosse encontrada outra solução para esta obra.

O deputado Alexandre Pereira auxilia desde agosto do ano passado a Mata Ciliar a conquistar a regularização da área junto ao Governo do Estado e é entusiasta do trabalho sério realizado pela instituição.

Acionado pela Mata Ciliar, o deputado procurou a direção do DAE Jundiaí para pedir esclarecimentos sobre a obra e fez uma série de questionamentos, enviados no último dia 10 de fevereiro. Os questionamentos tinham por objetivo entender os impactos que a passagem de uma rede de esgoto poderia trazer à Associação Mata Ciliar. Além dos questionamentos enviados ao DAE, Alexandre também teve reunião com o prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado, alertando-o sobre os altos custos ambientais desta obra. Porém, até o momento o DAE não se pronunciou.

“Somos contrários à execução das obras pelo DAE na área da Mata Ciliar. Ainda mais porque a instituição não foi consultada, não houve nenhum diálogo. Atualmente, o local abriga cerca de 1400 animais silvestres que vão sofrer demais com os impactos desta obra, que se estenderá por mais de 9 mil metros quadrados. Essa postura unilateral do DAE é contra tudo o que a gente acredita, é contra a preservação da natureza, é contra o respeito à vida silvestre. Temos trabalhado em prol da Mata Ciliar desde o ano passado, quando conseguimos que o governo estadual suspendesse a venda da área. Estamos lutando, desde agosto de 2020, pela regularização por meio do termo de permissão de uso pela Mata Ciliar, que deverá ser assinado pelo Governo do Estado”, pontua.

“Neste momento, além de lutar pela regularização da área, vamos lutar para que esta obra seja suspensa urgentemente. O belo trabalho da Mata Ciliar não pode ser prejudicado por uma obra que não leva em conta o respeito ao meio ambiente e à vida silvestre”, finaliza.

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