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Projeto Por Um Fio remonta era de glamour do circo em lares públicos de longa permanência para resgatar memória afetiva dos assistidos

Respeitável público, no mês de Maio lares de longa permanência de idosos das cidades de Jundiaí, Americana, Sorocaba e Botucatu vão receber o espetáculo Por Um Fio, da artista Guemera Jorge. Casas da cidade de São Paulo também vão poder prestigiar o show no mês seguinte. O anúncio da atração será feito num cortejo por todos os aposentos das instituições, convidando senhoras e senhores a resgatarem na lembrança tempos alegres de maneira leve e feliz. O cheirinho de pipoca que será distribuída no cortejo pode levá-los diretamente para a lona colorida da juventude, quando as excentricidades circenses paravam toda uma cidade.

O espetáculo começa com a graça da bailarina equilibrista, interpretada pela própria Guemera, que vestirá um figurino clássico dos anos 1940 elaborado especialmente para este projeto. Em um fio de aço, a protagonista executa truques e convida os espectadores a dividirem lembranças de quando iam ao circo. A direção técnica do espetáculo é do instrutor de arame Luis Muñoz, de 72 anos, uma das maiores inspirações de Guemera para se dedicar à modalidade. Guilherme Conradi assume os papéis de apresentador, pipoqueiro e dançarino. Os ensaios estão sendo feitos no Arena Circus, uma escola de circo na Zona Norte da capital paulista.

O projeto

Guemera decidiu unir seu talento à vontade de ajudar. Ela queria desenvolver um projeto que levasse alegria através da arte e na hora de escolher seu público alvo lembrou que existe uma série de ações voltadas para crianças, mas os idosos, grupo pelo qual a artista nutre muito carinho, são carentes desse tipo de oferta.

Durante sua pesquisa para elaboração da justificativa do projeto, Guemera se deparou com uma realidade triste de abandono e abuso de idosos, que revelou que o seu trabalho poderia ser ainda maior, resgatando a convivência afetiva desse público com seus entes queridos. Os lares contatados se comprometeram a ajudar na divulgação, convidando os familiares dos idosos para curtirem a atração juntos.

Sua ideia saiu do papel graças ao Programa de Ação Cultural (Proac) do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Trata-se de um dos melhores mecanismos de incentivo à cultura do país. O trabalho deve atingir cerca de 700 idosos e, mais do que isso, Guemera espera que toque cada um deles e, principalmente, as famílias. A expectativa da artista é seguir levando diversão a esses espaços, com ainda mais atrações, e que o Por Um Fio se concretize como um espetáculo independente, que leva alegria constantemente a lares de longa permanência e centros comunitários de idosos.

Confira a programação de Maio do espetáculo Por Um Fio:
05/05 – Sorocaba: Lar São Vicente de Paulo
08/05 – Jundiaí: Lar Cidade Vicentina
11/05 – Botucatu: Casa Pia São Vicente de Paulo – Lar Padre Euclides
13/05 – Americana: Lar São Vicente de Paulo

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Entretenimento

Orquestra Sinfônica Heliópolis toca os concertos vibrantes para piano de Rachmaninoff pelo projeto Concertos Astra-Finamax, de Jundiaí

O grupo sinfônico, primeiro a surgir de uma comunidade, também interpreta a Sinfonia do Novo Mundo, composição mais célebre de Leopold Dvo?ák

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Os Concertos Astra-Finamax, iniciativa patrocinada pelas empresas Astra e Japi com o objetivo de expandir o acesso à música clássica, dão sequência à sua temporada de 2023, neste sábado, 3 de junho, às 20h, com uma apresentação especial da Orquestra Sinfônica Heliópolis (OSH), considerado o primeiro grupo sinfônico de jovens músicos a surgir de uma favela.  A apresentação acontece no Teatro Polytheama, em Jundiaí.

Sob a regência do maestro assistente, Paulo Galvão, a orquestra interpretará o Concerto para Piano No.3, em Ré Menor, do grande pianista e compositor russo Sergei Rachmaninoff (1873-1943). Também compõe o repertório as composições de outro grande compositor romântico,  o checo Antonín Leopold Dvo?ák (1841-1904). A orquestra apresentará a  Sinfonia Nº. 9 em Mi, também conhecida como Sinfonia do Novo Mundo, a mais célebre obra do compositor.

“Na ocasião, teremos a ilustre presença da pianista Lígia Moreno, que vai interpretar uma das obras mais desafiadoras do repertório de Rachmaninoff”, diz Paulo Galvão. Sobre a peça de Dvo?ák, o maestro explica que é chamada de Novo Mundo, pois faz referência à época que o compositor europeu viveu nos EUA: “É permeada de referências à música anteriormente chamada “negro espiritual” em suas melodias”, que se inspiram nas tradições musicais do povo negro americano. 

A iniciativa de incentivo à música para jovens da comunidade de Vila Heliópolis, na cidade de São Paulo, começou há 24 anos, com aulas de instrumentos de cordas para apenas 36 crianças em um espaço no próprio auditório do fundador. Passou por uma instalação em uma antiga fábrica de sucos até conquistar a sua sede própria na Comunidade de Heliópolis.

O projeto, alavancado pelo maestro Silvio Baccarelli, já realizou apresentações em grandes palcos do mundo e atende, anualmente, mais de 1.200 crianças e adolescentes a partir dos 4 anos de idade, e conta com 16 turmas de musicalização infantil, 13 corais, 48 turmas de coletivos de instrumentos e 4 orquestras.

Concertos Astra-Finamax

A produção cultural do evento é assinada pela Atique & Atique Produções Culturais, com o patrocíniodas empresas Astra e Japi e apoio da financeira Finamax e do Instituto Oliva. Os valores arrecadados com a venda dos ingressos serão revertidos à Fundação Casa da Cultura, ao Instituto Jundiaiense Luiz Braille e ao Coral Infanto-Juvenil Pio X, instituições localizadas em Jundiaí (SP). Aqueles que desejarem também poderão acompanhar o espetáculo por meio do canal do projeto no Youtube.

Os ingressos para a apresentação poderão ser adquiridos na bilheteria do Teatro Polytheama, de 3ª a 6ª feira, das 10h às 20h ou no dia do espetáculo, a partir das 10h até o início da apresentação, e também na plataforma Sympla.

Serviço:

Concertos Astra-Finamax – Grupo Corda
Data: Sábado, 03/06, às 20h
Local: Teatro Polytheama – Jundiaí (R. Barão de Jundiaí, 176) – Centro, Jundiaí
Telefone para contato: (11) 4586-2472
Ingressos: R$ 10,00

Acessibilidade

As apresentações contam com intérprete de libras e rampas para acesso.

Vendas

Bilheteria do Teatro Polytheama, de 3ª a 6ª feira, das 10h às 20h e, no dia do espetáculo, a partir das 10h até o início da apresentação ou Plataforma Sympla: www.sympla.com.br

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Jundiaí recebe cinema itinerante gratuito na região Central

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A partir de amanhã (23), Jundiaí recebe o cinema itinerante gratuito do projeto Cine em Cena Brasil, que conta com o apoio do Instituto CCR, no trecho da CCR AutoBAn. A programação segue até quinta-feira (25) e inclui filmes nacionais e internacionais para o público de todas as idades. 

A sala itinerante ficará montada no Complexo Fepasa, localizado na Avenida União dos Ferroviários, 1760, na região central de Jundiaí.         Similar a um cinema convencional, a sala possui 200 lugares, cadeiras com encosto e assentos com almofadas, ar condicionado, tela de 26m2, sistema de som 5.1 e projeção digital.

Durante os três dias, serão exibidas 12 sessões gratuitas e não é necessária a apresentação de ticket de acesso. “O cinema tem capacidade para 200 lugares, portanto é importante ficar atento aos horários das sessões, pois o acesso é por ordem de chegada e teremos também a participação das escolas municipais e estaduais”, ressalta Edson Souza, um dos sócios da Ibirajá Produções, empresa que coordena o projeto.

Jundiaí marca a volta do projeto Cine em Cena Brasil, após paralisação de mais de dois anos, devido ao período de lockdown e da pandemia do COVID–19. “Estamos muito contentes por voltar com o projeto que já alcançou mais de 222 mil espectadores, nos mais longínquos cantos do país. E esperamos continuar levando alegria e diversão a todos os amantes da sétima arte e para quem não tem condições financeiras de frequentar uma sala comercial”, ressalta Souza.

Em 2022, o cinema itinerante ainda passará pelas cidades de Campinas, Hortolândia, Capela do Alto, Alambari, Tatuí, Sorocaba e São Roque. A iniciativa é apresentada pelo Ministério do Turismo, Instituto CCR, no trecho da CCR AutoBAn, através da Lei de Incentivo à Cultura. Além disso, o projeto também conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Jundiaí.

O que é o Cine em Cena Brasil?

O projeto Cine em Cena Brasil, realizado pela Ibirajá Produções, é uma sala de cinema itinerante que leva a sétima arte às cidades que não possuem salas comerciais. Um dos sócios da Ibirajá Produções, Edson Souza, de São Paulo, explica que o projeto surgiu da necessidade de levar a sétima arte à população menos favorecida. Segundo ele, no Brasil, apenas 6% dos municípios possuem salas de cinema. Muitas vezes, para a comunidade mais carente, a sala itinerante é o primeiro contato com o cinema.

O projeto também trabalha com agendamento de escolas públicas. Para levar grupos de alunos, é preciso procurar com antecedência a Secretaria Municipal de Educação e de Cultura. O “Cine em Cena Brasil” é realizado através da Lei de Incentivo à Cultura, com apoio do Instituto CCR, no trecho da CCR AutoBAn. Mais informações sobre o projeto e a programação completa estão disponíveis no link https://www.facebook.com/cineemcenabrasil/

 Programação – Cine em Cena Brasil em Jundiaí 

23/08 – Terça
08h – História antes de uma História (Livre) – Duração: 1h20min
09h30 – Raya e o último Dragão (Livre) – Duração: 1h47min
13h00 – História antes de uma História (Livre) – Duração: 1h20min
14h30 –  Homem Aranha – Sem volta para casa (12 anos) – Duração: 2h30min 

24/08 – Quarta
08h – História antes de uma História (Livre)
09h30 – Raya e o último Dragão (Livre)
13h00 – História antes de uma História (Livre)
14h30 –  Homem Aranha – Sem volta para casa (12 anos)

 25/08 – Quinta07h30 – Homem Aranha – Sem volta para casa (12 anos)
10h15 – História antes de uma História (Livre)
13h30 – Raya e o último Dragão (Livre)
16h – Um Crime entre nós – Documentário (14 anos) – Duração: 59min
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Exposição de Motos Antigas no Maxi Shopping Jundiaí

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Uma viagem no tempo para conhecer um pouco da evolução das motos através dos anos. Para os que viveram as épocas áureas desse meio de transporte uma recordação inesquecível. Para os jovens, conhecer e apreciar essas raridades torna-se uma experiência e tanto.

Os apaixonados por motociclismo vão curtir a riqueza de detalhes, os diferenciais, e a conservação de cada modelo exposto, uma feliz parceria entre o Maxi Shopping, a loja Bike Bikers e o Grupo de Motos Antigas Jundiaí, que acontece na Praça das Bandeiras do Maxi Shopping, de 2 a 31 de agosto, mês que homenageia os pais.

A Mostra contará com mais de 30 modelos que estarão se alternando no espaço. Dentre elas, destaque para a Ural M66, 1938 – nome em homenagem à região geográfica russa, ficando assim conhecida na União Soviética e no Exterior; Ariel 600cc, 1948, britânica, concedida pelo imaginativo engenheiro Edward Turner; Lambretta D, de 1957, e Lambreta LI, de 1961 – desenvolvida pelo italiano Ferdinando Innocenti, a Lambretta (nome originário de Lambrette, Milão) teve início de sua produção em 1947.

E a história segue com a Honda CBX 750 F,1974 – considerada a “mãe” de todas as superbikes, trazia uma tecnologia jamais vista anteriormente em um modelo de normal produção em série; Honda CG 125, 1980 – primeira moto da marca a ser fabricada no Brasil; Honda XL 250 R , 1984 – primeira trail da Honda produzida no Brasil, boa no uso diário, na trilha, levava piloto e garupa com reserva de potência e muita confiabilidade mecânica; e a Honda CB 450 DX, 1991 – no Brasil, seu lançamento se deu em um tempo onde reinavam motos de baixas cilindradas, tornando-se um ícone de esportividade.

A Yamaha aparece representada pela RD 350, 1987 – lançada em 1973, marcaria de vez a história do motociclismo mundial. Sua produção aconteceu entre 1973 e 1993, duas décadas que marcaram a época e que a concedeu o cruel apelido de Viúva Negra; Yamaha RX 80, 1980 – foi a moto menor que a Yamaha fab ricou entre os anos 1980 e 1983. Derivada da Cinquentinha (RD50), tinha apenas 73cc, e era uma boa opção para os iniciantes e para o uso em trânsito; Yamaha RX 180, 1982 – modelo de pequeno porte que marcou a década de 80, atingia até 140km/h e foi bastante utilizada pela polícia, na época; e muitas outras.

Vale a pena lembrar, ainda, da Suzuki GS 1000e, 1979 – que se destacava pelo torque e funcionamento silencioso. Essas e muitas outras raridades estarão no Maxi Shopping e vão contar a história das motos através dos tempos. Vale a pena visitar e se apaixonar.

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