Jundiaí
Jundiaí recebe o projeto Engenhoka, que une robótica e artes visuais em escolas públicas
Escola Estadual Alessandra Cristina Rodrigues de O. Pezzato participa da iniciativa, que promove o aprendizado integrado de ciência e arte
Jundiaí será uma das cidades beneficiadas pelo projeto Engenhoka, promovido pelo Instituto Burburinho Cultural, que tem como objetivo expandir a formação de alunos no campo da ciência e tecnologia através da cultura maker, integrando robótica e artes visuais. A iniciativa já impacta centenas de estudantes de escolas públicas de São Paulo e Rio de Janeiro, e agora chega à Escola Estadual Alessandra Cristina Rodrigues de O. Pezzato, onde será montado um estúdio maker completo para a realização das atividades.
O diferencial do projeto está na abordagem pedagógica que une ciência e arte, utilizando referências de grandes nomes da história da arte, como Leonardo da Vinci, Alexander Calder e Lygia Clark, para ensinar conceitos de mecânica e eletrônica. “O Engenhoka comprova que é possível aprender ciência e arte de forma interligada”, afirma Thiago Ramires, diretor de projetos do Instituto Burburinho.
A chegada do Engenhoka em Jundiaí é uma oportunidade única para os alunos explorarem suas habilidades criativas e tecnológicas em um ambiente inovador, equipado com impressoras 3D, tablets e materiais especialmente desenvolvidos para o projeto. Além das atividades práticas, o projeto tem o apoio de grandes marcas como Google e Fundação Siemens, que visam transformar o futuro desses jovens por meio da educação integrada.
“Vamos relacionar arte e ciência a partir do conceito de movimento, que orientou as pesquisas científica e artística em alguns momentos da história no Ocidente. A ênfase é a Arte Cinética no Brasil, com nomes como Abraham Palatnik, Lygia Clark e Sérvulo Esmeraldo”, afirma Fabiana.
“A Fundação Siemens acredita firmemente que um futuro sustentável depende de educação de qualidade e em projetos que ofereçam autonomia e raciocínio crítico às novas gerações. O projeto Engenhoka é uma prova de que podemos sim pensar a tecnologia integrada ao contexto social nas escolas e oferecer a esses jovens um futuro mais relevante por meio da arte e da inovação”, afirma Juliana Solai, coordenadora de sustentabilidade da Fundação Siemens.