Paraná: o gigante verde que lidera a revolução tecnológica florestal do Brasil

Imagem ilustrativa desenvolvida por IA

O Paraná consolidou-se como o principal protagonista da revolução florestal brasileira, combinando tradição na silvicultura com as mais avançadas tecnologias digitais. Com mais de 1,17 milhão de hectares de florestas plantadas, o estado não apenas lidera a produção nacional de pinus – representando 57% do volume produzido no país – como também se tornou um verdadeiro laboratório de inovação para o setor.

Os números impressionam: as florestas plantadas paranaenses movimentam R$ 4,8 bilhões anualmente e representam 20,3% do valor bruto da produção florestal nacional. Mais do que um motor econômico, o setor florestal do estado vem se transformando numa vitrine de como a tecnologia pode revolucionar o manejo sustentável de recursos naturais.

Entendendo as florestas plantadas

De acordo com o Dicionário de Termos Florestais lançado em 2018 pela Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef), com apoio da APRE, floresta plantada é uma “área florestal contínua composta por espécies nativas ou exóticas, ou estabelecida por sementes ou outro material vegetativo, manejados para fins econômicos, sociais e ambientais”.

Para o setor florestal paranaense, essas áreas utilizadas para silvicultura representam muito mais que plantios comerciais: são a base de uma cadeia produtiva diversificada que abastece múltiplos segmentos industriais. A madeira proveniente dessas florestas dá origem a inúmeros produtos sustentáveis presentes no dia a dia das pessoas, desde os mais conhecidos, como papel, lápis, embalagem de papelão, mesa, porta, até aqueles que nem imaginamos, como viscose feita a partir de celulose solúvel, creme dental com carvão ativado, bala de goma e muito mais.

A cada dia, a ciência e as pesquisas descobrem novos usos para essa excelente matéria-prima, que é renovável e, no Brasil, produzida de acordo com os mais altos critérios de sustentabilidade, gerando emprego, renda e conservando o meio ambiente.

O contexto global das florestas plantadas

Distribuídas por todos os continentes, as florestas plantadas somam 294 milhões de hectares no mundo, representando 7% da área florestal global, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). O Brasil aparece na lista dos dez países com maior área de florestas plantadas, alcançando a sétima posição.

Relatório da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) revela que o Brasil atingiu cerca de 10 milhões de hectares de árvores que são plantadas, colhidas e replantadas, fabricando uma miríade de bioprodutos sustentáveis. As florestas nativas nas propriedades do setor já representam hoje 6,91 milhões de hectares, extensão superior à do estado do Rio de Janeiro, demonstrando a potência ambiental dessa indústria. Em média, segundo a IBÁ, o setor florestal planta 1,8 milhão de árvores por dia.

A liderança incontestável do pinus

Pioneiro em plantios florestais em larga escala, o Paraná possui, atualmente, 1,17 milhão de hectares plantados com árvores para fins comerciais. Do gênero pinus, são 713.769,48 hectares, que representam 60,6% do total – a maior área dessa espécie no Brasil. Já a área plantada com eucalipto é de 449.722,05 hectares, correspondendo a 38,2% dos plantios florestais do estado.

O destaque paranaense no cenário nacional fica evidente quando analisamos os dados de produção. Segundo Estudo Setorial de 2024 da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), de toda a madeira produzida no Brasil, o Paraná concentra 20% do volume, o equivalente a 37,3 milhões de metros cúbicos. Da madeira proveniente do pinus, esse número é ainda mais expressivo: o estado é responsável por 50,49% do volume produzido no país.

A região Centro-Sul concentra impressionantes 93,87% do total plantado com pinus, estabelecendo um dos mais importantes polos industriais florestais do país. “O Paraná tem instituições consolidadas, empresas e universidades que agregam qualidade ao setor florestal. Temos uma cadeia madura e desenvolvida, com um parque industrial formado por grandes empresas que agrega valor na cadeia produtiva”, explica Breno Menezes de Campos, diretor do Departamento de Florestas Plantadas da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

Setor florestal: números que impressionam

O impacto econômico do setor florestal paranaense é extraordinário. Outro número que chama a atenção é com relação aos empregos gerados: no Paraná estão 15,6% de todos os empregados pelo segmento florestal brasileiro. O setor gera mais de 100 mil empregos diretos e milhares de indiretos, movimentando uma economia robusta e diversificada.

Merecem destaque, ainda, os dados de exportação. Dos produtos do setor florestal exportados pelo Brasil, saem do Paraná 69,49% das molduras, 67,90% do compensado de pinus, 29,36% dos painéis, 26,71% do serrado de pinus, 26,71% do papel e 30,6% das portas de madeira. O estado exportou aproximadamente 4,27 bilhões de quilos de produtos florestais em 2021, com valor em torno de US$ 3,17 bilhões.

Uma característica importante do setor florestal paranaense é a capacidade de abastecer mais de um segmento industrial, resultando em uma indústria múltipla e diversificada de produtos, aplicações industriais e serviços. A diversificação da cadeia produtiva é outro diferencial paranaense. O pinus cultivado no estado atende múltiplos mercados: laminação, compensado, madeira serrada, portas, molduras, fabricação de móveis, indústria de celulose e energia.

A revolução dos bioprodutos florestais

A madeira das florestas plantadas paranaenses vai muito além dos usos tradicionais. A inovação tecnológica tem permitido o desenvolvimento de uma impressionante variedade de bioprodutos que estão presentes no nosso cotidiano de formas surpreendentes.

A celulose solúvel, produzida no estado, é utilizada na fabricação de viscose, um tecido sustentável feito a partir de madeira certificada que vem sendo cada vez mais utilizado pela indústria da moda. A empresa LD Celulose, por exemplo, produz celulose solúvel específica para a fabricação de viscose, liocel e outros não tecidos, como os utilizados em máscaras faciais, lenços umedecidos. Entre as muitas aplicações da celulose solúvel estão roupas, calçados, produtos de higiene e beleza, vernizes, esmaltes, pneus, cápsulas de remédios, alimentos como iogurtes e sorvetes e telas de LCD.

O carvão ativado, produzido a partir de resíduos de madeira, encontra aplicações surpreendentes. É utilizado em cremes dentais, filtros de purificação de água, purificadores de ar, na indústria química e farmacêutica, e até mesmo em produtos cosméticos. Os produtos florestais vão desde os mais curiosos como molho barbecue, sorvetes, xaropes, cremes de leite, sucos, ração canina, esmaltes, cápsulas de remédios, repelentes naturais, desinfetantes e sabão.

A gelatina presente em balas de goma também tem origem florestal, assim como diversos produtos farmacêuticos e cosméticos. A lignina, biomassa extraída da madeira, serve como material alternativo para players do segmento de pneus e de cosméticos. Outro case inovador está na celulose microfibrilada, que serve de componente para fibras têxteis sustentáveis utilizadas por marcas de moda mundialmente conhecidas.

Tecnologia que transforma florestas

A revolução tecnológica no setor florestal paranaense vai muito além dos equipamentos tradicionais. A Silvicultura 5.0, caracterizada por inovações como aprendizado de máquina, inteligência artificial, análise de Big Data e biotecnologia, está revolucionando a gestão das vastas áreas de florestas plantadas no Brasil.

Empresas como a startup MapForest, de Curitiba, apoiada pelo programa Paraná Anjo Inovador, desenvolvem soluções de monitoramento e gestão de áreas florestais usando plataformas digitais avançadas. Entre essas tecnologias merecem destaque o uso de sensores, drones, GPS, maquinário com sistemas integrados e softwares de inteligência artificial.

A Itaipu Binacional, em parceria com a Embrapa, está implementando um dos projetos mais inovadores do país: o uso de drones equipados com sensores LiDAR para inventário florestal. A iniciativa abrange mais de 24 mil hectares e representa uma mudança significativa na metodologia de coleta e análise de dados da vegetação.

“Com os drones e sensores avançados, conseguimos obter dados detalhados sem precisar de tantas medições em campo, o que acelera o processo e reduz custos”, explica Luís César Rodrigues da Silva, engenheiro florestal da Divisão das Áreas Protegidas da Itaipu.

A empresa Klabin, uma das maiores produtoras de papel do Brasil com unidades no Paraná, exemplifica essa transformação. Suas florestas tecnológicas utilizam sensores que captam alterações no ciclo produtivo das árvores, mapeamento com drones, contagem exata de plantas, big data e avisos em tempo real sobre maquinário.

Silvicultura de precisão: o futuro chegou

A silvicultura de precisão vem ganhando espaço rapidamente no estado. Empresas como a Arvus Tecnologia desenvolvem equipamentos e softwares específicos para controlar aplicação de insumos, correção do solo e plantio automatizado. A tecnologia já é adotada por grandes organizações do setor de papel e celulose em várias regiões do país.

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) concluiu recentemente um projeto de pesquisa para implementar uma nova tecnologia agrícola de controle biológico originalmente desenvolvida na Europa e adaptada às condições tropicais brasileiras. A solução inovadora, agora validada para diferentes cultivos e sistemas agrícolas, promete fortalecer a agricultura sustentável.

Um exemplo notável da revolução tecnológica é a Alice AI, da Solinftec, uma solução integrada que atua como o cérebro por trás da gestão florestal. Ela recebe mais de 10 bilhões de informações do campo por dia e utiliza esses dados para otimizar os cultivos florestais, tornando-os mais rentáveis e sustentáveis.

Pesquisa e desenvolvimento: berço da inovação

A Embrapa Florestas, localizada em Colombo, região metropolitana de Curitiba, é um dos principais centros de pesquisa florestal do país. Fundada em 1978, a instituição desenvolve tecnologias de ponta para todas as fases do manejo florestal, melhoramento genético, sistemas agroflorestais e biotecnologia florestal.

Recentemente, a Embrapa conseguiu um feito inédito: clonar uma araucária de aproximadamente 700 anos que tombou durante um temporal. A técnica de clonagem permite a produção de pinhão de seis a dez anos após o plantio, em vez de 12 a 20 anos naturalmente. “A ressurreição dessa árvore, no Dia da Araucária, demonstra que o bioma da araucária nunca vai acabar”, destacou o pesquisador Ivar Wendling.

O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) também se destaca no melhoramento genético florestal. Com pesquisadores altamente qualificados, tem desenvolvido desde 1972 cultivares com características agronômicas, comerciais, nutricionais e tecnológicas superiores de mais de 30 espécies de plantas. A instituição possui uma estrutura de apoio composta por um Banco de Recursos Genéticos contendo 143 espécies vegetais e mais de 25.000 acessos.

Outro ponto de destaque são os constantes avanços em pesquisa genética e desenvolvimento de técnicas de manejo, que garantem aumento de produtividade e mais qualidade à madeira. Pesquisas mostram que existe variabilidade genética entre as procedências de araucária para a maioria dos caracteres estudados, possibilitando ganhos através da seleção.

Sustentabilidade e conservação: modelo para o mundo

O compromisso ambiental do setor florestal paranaense impressiona pelos números. Com relação à conservação, o setor florestal é um dos protagonistas na proteção dos recursos naturais. Somente as empresas associadas à APRE, que concentram praticamente 50% da área plantada paranaense, possuem 564 mil hectares de área conservada. Isso significa que, para cada hectare plantado, existe aproximadamente outro hectare de floresta nativa destinada à conservação.

Além disso, 79,1% das áreas das associadas estão certificadas. De caráter voluntário, a certificação florestal comprova a origem da matéria-prima e garante que os processos utilizados pela empresa certificada seguem princípios legais, técnicos, ambientais e sociais de excelência.

A certificação florestal é levada a sério no estado. Pelo menos 18 empresas associadas à APRE possuem certificação CERFLOR e/ou FSC, representando 35% do número total de associadas, com 65% da base florestal certificada. O Brasil possui dois sistemas principais de certificação: o Programa Brasileiro de Certificação Florestal (Cerflor), vinculado ao PEFC, e o Forest Stewardship Council (FSC).

A certificação FSC visa a difusão do bom manejo florestal, conforme princípios e critérios que conciliam as salvaguardas ecológicas, os benefícios sociais e a viabilidade econômica. Empresas como a Faber-Castell mantêm florestas totalmente certificadas pelo FSC em Minas Gerais, demonstrando como a gestão sustentável pode ser implementada na prática.

Integração lavoura-pecuária-floresta: inovação sustentável

Uma das maiores inovações do agronegócio paranaense é a expansão dos sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). O estado firmou parceria com a Rede ILPF para impulsionar a tecnologia, especialmente nas regiões norte e noroeste, onde a degradação de pastagens é mais acentuada.

Os resultados são impressionantes: enquanto a pecuária tradicional produz 4 arrobas por hectare, o sistema ILPF já registra casos de 28 arrobas por hectare. O presidente do Conselho da Cocamar, Luiz Lourenço, destaca que o Paraná tem 18 milhões de hectares com potencial para ILPF.

O sistema ILPF sequestra 21,8 milhões de toneladas de CO2, alinhando produção agrícola com metas climáticas globais1. Para apoiar essa expansão, o estado anunciou investimentos de R$ 5 bilhões em programas de modernização agropecuária e sustentabilidade.

A Embrapa pesquisa o uso múltiplo da madeira em sistemas ILPF, demonstrando que a produção florestal pode ser diversificada para destinar madeira a multiprodutos. O mercado de madeira roliça e serrada de florestas plantadas apresenta potencial crescente, especialmente para paletes e estruturas diversas.

Mercado e exportações: protagonismo global

O Paraná é responsável por 32% da exportação de papel do Brasil e 70% da exportação de pinus na área de compensados. O setor de celulose e papel emprega 26.691 trabalhadores diretos no estado, enquanto o complexo florestal total gera mais de 100 mil empregos diretos e milhares de indiretos.

A indústria de madeira e móveis conta com 9.039 empresas, das quais 33,1% são micro e pequenas indústrias. O crescimento das exportações tem sido um dos principais motivos para a valorização dos produtos florestais paranaenses. Entre outubro de 2020 e maio de 2021, os painéis compensados de pinus tiveram aumento superior a 30% em volume e mais de 150% em valor exportado.

Os produtos florestais representam 5% do Volume Bruto de Produção Agropecuária (VBP estadual) – R$ 9,4 bilhões, representando um crescimento real de 37% em 2022. Destaque absoluto para a receita oriunda das toras para papel e celulose que totalizou R$ 1,8 bilhão.

Startups e inovação: o futuro em construção

O ecossistema de startups do setor florestal paranaense está em plena expansão. A Pixlog, empresa selecionada pelo governo estadual, desenvolveu uma solução inovadora para medição precisa de madeira usando inteligência artificial, evitando desperdícios e promovendo sustentabilidade.

A VBIO, outra startup apoiada pelo Paraná Anjo Inovador, criou o Restaura.eco, uma plataforma voltada à identificação e capacitação de donos de áreas degradadas para projetos de restauração através da geração de créditos de carbono.

A Treevia se destaca como uma força propulsora que molda o setor florestal, liderando com pioneirismo através do monitoramento preciso por meio de sensores de última geração e uso inteligente de análise de dados. Seja através do sensoriamento remoto ou tecnologia de ponta, essas empresas estão redefinindo o manejo florestal.

Desafios e perspectivas futuras

Apesar dos avanços, o setor florestal paranaense enfrenta desafios importantes. A necessidade de modernização tecnológica contínua, a crescente demanda por práticas sustentáveis e a competitividade global exigem investimentos constantes em inovação.

A previsão é de crescimento significativo: até 2030, espera-se um aumento de 220 mil hectares em florestas plantadas no estado. O Noroeste paranaense é considerado uma nova fronteira florestal, onde os plantios apresentam grande capacidade produtiva.

Com as mudanças climáticas, estudos indicam uma tendência de diminuição da área favorável aos plantios comerciais de P. taeda e P. elliottii no Paraná. Isso exige adaptação e desenvolvimento de novas variedades mais resilientes às condições climáticas futuras.

Educação e capacitação: formando o futuro

O Paraná abriga quatro cursos de Engenharia Florestal reconhecidos pela excelência, consolidando o estado como referência em ensino e pesquisA. A Engenharia Florestal completou 65 anos no Brasil, e o Paraná se destaca como berço de inovações que atraem novas gerações de profissionais.

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) oferece disciplinas específicas sobre certificação florestal, abordando tanto o sistema FSC quanto o CERFLOR-PEFC. Essa formação especializada garante que os futuros profissionais estejam preparados para os desafios da sustentabilidade florestal.

Carbono e mudanças climáticas

O setor florestal paranaense desempenha papel crucial no combate às mudanças climáticas. O Instituto Água e Terra está desenvolvendo um inventário de carbono nas unidades de conservação do estado, projeto que integra o Programa Sinais da Natureza.

As florestas plantadas do estado são responsáveis pelo estoque de aproximadamente 1,7 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2eq), além de gerar e manter reservas de carbono da ordem de 2,48 bilhões de toneladas. Esses números demonstram a importância do setor na mitigação dos gases de efeito estufa.

O mercado de carbono apresenta grande potencial para o futuro. Apenas em 2022, este mercado movimentou pouco mais de US$ 2 bilhões, com expectativa de atingir US$ 7 bilhões em 2028. A indústria florestal brasileira, liderada pelo Paraná, tende a receber parte importante destes investimentos.

Um modelo para o Brasil

O Paraná construiu um modelo único de desenvolvimento florestal, que combina tradição, inovação tecnológica e sustentabilidade ambiental. Com suas florestas plantadas tecnológicas, sistemas integrados de produção e forte investimento em pesquisa e desenvolvimento, o estado não apenas lidera a produção nacional, mas também aponta caminhos para o futuro da silvicultura brasileira.

A integração entre empresas privadas, instituições de pesquisa, universidades e governo criou um ecossistema de inovação que posiciona o Paraná como referência mundial em manejo florestal sustentável. Os números falam por si: 20% da produção nacional de madeira, R$ 4,8 bilhões movimentados anualmente, e um compromisso firme com a conservação de 564 mil hectares de florestas nativas.

Mais do que números, o Paraná representa a prova de que é possível conciliar crescimento econômico, inovação tecnológica e preservação ambiental. A diversificação dos produtos florestais, desde os mais tradicionais até os bioprodutos mais inovadores como viscose, carvão ativado e componentes farmacêuticos, demonstra o potencial inexplorado da bioeconomia florestal.

O estado também se tornou pioneiro em tecnologias que hoje são referência mundial, como o Sistema Plantio Direto, que nasceu no Norte do Paraná e conquistou o mundo como uma revolução silenciosa na agricultura sustentável.

Com a expansão do ILPF, o desenvolvimento de novas tecnologias de monitoramento e manejo, e o compromisso com a certificação florestal, o Paraná continua escrevendo uma história de sucesso que inspira não apenas o Brasil, mas o mundo inteiro na busca por um futuro mais verde e sustentável. Um modelo que demonstra que as florestas plantadas não são apenas fontes de matéria-prima, mas verdadeiros laboratórios de inovação para a construção de uma economia de baixo carbono.

Publicidade