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Jundiaí

Partido Socialista surpreende ao se unir a Parimoschi; REDE decide por voto a Martinelli

Redação

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O cenário político em Jundiaí esquentou ainda mais com os recentes posicionamentos para o segundo turno das eleições municipais. Em uma decisão polêmica, o PSB – Partido Socialista Brasileiro – declarou apoio à candidatura de José Antonio Parimoschi, do Partido Liberal (PL), conhecido por ser o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. A aliança foi estranhada por muitos, uma vez que o PL representa uma linha política distante do PSB, que teve o PT como vice no primeiro turno.

A justificativa do PSB para o apoio a Parimoschi é que o candidato teria se comprometido a incorporar propostas de interesse da população jundiaiense e a governar com uma agenda de defesa dos direitos humanos e da democracia. No entanto, muitos questionam a coerência dessa decisão, considerando a gestão que, segundo críticos, tem usado a máquina pública para interesses políticos.

Najara Andrés, presidente do PSB em Jundiaí, afirmou que “governar só terá sentido se o fizermos ouvindo os reclamos da população”.

No primeiro turno, o PSB, com Ricardo Bocalon, teve apenas 2,49% dos votos.

REDE Sustentabilidade reforça apoio a Martinelli e repudia PL

Em contraste, a REDE Sustentabilidade foi enfática em seu posicionamento e não deixou margem para dúvidas. O partido declarou apoio a Gustavo Martinelli e seu vice, Ricardo Benassi, adotando a postura de combate direto ao que chamou de “gestão elitista” da atual administração, associada ao PL. Em nota, a REDE rejeitou veementemente qualquer possibilidade de apoio a Parimoschi, reforçando a importância de barrar a continuidade do que consideram ser um projeto de poder.

A nota oficial da REDE destacou a necessidade de um “mínimo de alternância de poder” e acusou a atual gestão de promover políticas públicas que prejudicam ecossistemas naturais e favorecem a expulsão de trabalhadores por conta do alto custo de vida. “22 jamais!”, foi a frase de ordem adotada pela REDE, deixando claro o repúdio à candidatura de Parimoschi e a luta para impedir a reeleição do grupo político associado ao PL.

O partido também listou compromissos programáticos firmados com Martinelli, como a criação de um Plano Municipal de Adaptação às Mudanças Climáticas, investimentos em moradia popular e políticas de inclusão para neurodivergentes.

Com 4,93% dos votos válidos no primeiro turno, a REDE busca agora fortalecer a campanha de Martinelli, na tentativa de derrotar a chapa de Parimoschi.

Duas posturas, uma cidade dividida

O apoio inesperado do PSB ao PL e a firme oposição da REDE ao mesmo candidato evidenciam a divisão política em Jundiaí. De um lado, o PSB tenta justificar sua aliança com promessas de compromissos assumidos por Parimoschi. Do outro, a REDE se posiciona como defensora de um governo progressista e comprometido com causas sociais e ambientais, prometendo lutar contra o que chama de “retrocesso” na cidade.

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